segunda-feira, 9 de julho de 2012

Motorista bêbado atropela cinegrafista da Tapajoara

O atropelamento aconteceu à altura do Km 03 da rodovia Transamazônica, entre a cidade e a entrada do aeroporto municipal. A equipe de reportagem composta pela repórter Ingrid Rodrigues e pelo cinegrafista Sérgio Henrique da Silva Cardoso, fazia a cobertura da Caminhada de Fé com Santana, quando foi surpreendida pelo carro, que trafegava no sentido oposto. As imagens não mostram muita coisa, mas permitem ter uma idéia da violência do choque. A repórter se preparava para fazer uma gravação. É quando se nota a expressão de susto e o momento exato do atropelamento.

Pelo fato de o acidente acontecer em um local e hora inesperados, os agentes da PRF não estavam equipados com o radar, equipamento que mede a velocidade em que está o veículo, mas, segundo um dos patrulheiros, o carro estava em alta velocidade, condição incompatível com o momento, já que, pelo trecho da BR-230 (Transamazônica), passavam romeiros na Caminhada de Fé com Santana.

Sérgio Henrique foi apanhado por trás e arremessado em direção à repórter Ingrid Rodrigues, que sofreu ferimentos leves. Henrique teve um forte baque na cabeça e ainda deslocou o ombro e sofreu ferimentos pelo corpo. Ele foi levado ao hospital e medicado, para ser liberado na manhã de domingo. Já o equipamento que era usado pelos repórteres foi danificado, mas a maior preocupação era com o estado clínico da equipe.

Segundo informações da PRF, depois de atropelar a equipe, o motorista tentou fugir do local, mas foi alcançado por agentes da Polícia Rodoviária Federal, que faziam o controle do tráfego. Jânio Fabrício Cabral da Silva, de 19 anos, foi levado para a 19ª Seccional de Polícia, onde foi submetido ao exame de dosagem alcoólica, apresentando níveis de álcool no sangue acima do permitido. Jânio admitiu que não é habilitado e que o carro, um Volkswagen Gol de cor cinza, não pertence a ele e que ele teria apanhado o carro sem o consentimento do dono. O policial rodoviário não está autorizado a gravar entrevista, mas informou que o procedimento padrão prevê a apresentação do condutor do veículo envolvido, que fica sob a custódia da Polícia Civil. De acordo com o delegado que preside o inquérito, a lei também estabelece que, em casos assim, seja lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência e o preso é liberado, mas responde a processo na Justiça.

Portal Tapajoara/Blog J. Paraente

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