domingo, 22 de julho de 2012

Fatos novos podem reabrir caso Dorothy

O agente da PF Fernando Luiz da Silva Raiol - que durante três meses foi designado pelo Ministério da Justiça para fazer a segurança pessoal da missionária e depois que ela foi morta participou das investigações para identificar os autores do crime – confirmou declarações prestadas em entrevista concedida recentemente a uma revista pelo intermediário do assassinato, Amair Feijoli da Cunha, o “Tato”. Ele afirma que o revólver calibre 38, usado para matar com seis tiros a missionária, foi a ele fornecido pelo delegado de Anapu à época, Marcelo Luz.
Em outra declaração firmada em documento no cartório Queiroz Santos e cuja cópia o jornal teve acesso, Raiol relata que, durante o interrogatório de “Bida”, presenciou o momento em que o fazendeiro confirmou às autoridades que o delegado Marcelo Luz exigia de cada fazendeiro local a quantia de R$ 10 mil para garantir a segurança das fazendas contra invasores ligados a missionária.
O delegado-geral da Polícia Civil, Nilton Atayde, foi informado e recebeu cópia das declarações do agente federal. Ele anunciou que irá determinar a abertura de inquérito para apurar as acusações. Ele disse que os fatos narrados precisam ser esclarecidos pelas pessoas envolvidas. “É preciso verificar se houve apuração à época dessas denúncias e qual o resultado. Se não houve, isso terá que ser feito”, resumiu o chefe da polícia paraense.

Informações: Diário Online

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