domingo, 2 de outubro de 2011

Bastidores da corrupção na Alepa

No início deste ano, Mônica Pinto estava no olho do furacão. Acusada de fraudar os próprios contracheques para obter empréstimos bancários, a ex-chefe da Divisão da Folha de Pagamento da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) colocou a boca no trombone e se tornou fonte para as investigações do Ministério Público do Estado (MPE). Mônica trabalhou 16 anos na Assembleia e foi exonerada em fevereiro deste ano pelo presidente da Casa, Manoel Pioneiro (PSDB). Atualmente, figura em duas ações criminais do Ministério Público por fraudes na folha de pagamento da Alepa, mas é beneficiada pela delação premiada.

Passados mais de seis meses desde que o escândalo da Assembleia Legislativa estourou, Mônica Pinto diz querer justiça. Em entrevista exclusiva à repórter Graziella Mendonça, a ex-funcionária da Alepa revela novos fatos e ataca o presidente do Legislativo, Manoel Pioneiro. Para Mônica, a tentativa de Pioneiro de "moralizar o Poder Legislativo" fica apenas no discurso, já que, segundo ela, práticas irregulares continuam presentes na atual gestão.

Mônica Pinto afirma que, apesar de todos os escândalos recentes, "mais da metade" dos atuais funcionários da Assembleia são fantasmas. Além disso, a ex-administradora assegura que as fraudes em licitações que vêm sendo apuradas pelo MP têm o dedo dos deputados estaduais. Mônica diz estar arrependida de ter "cumprido ordens ilegais" e afirma que não vai calar enquanto a verdade não for desnudada. Confira mais, a seguir:

Fonte: O Liberal

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