quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Falta de patrocínio do Governo do Estado parazão poderá ser adiado.



Sem o patrocínio do Governo do Estado, o Campeonato Paraense de 2017 poderá sofrer algumas alterações, inclusive com o adiamento da competição em uma semana. Esse assunto foi bastante debatido na reunião do conselho técnico, realizada ontem à tarde, na sede da Federação Paraense de Futebol (FPF), em que o diretor de competições, Paulo Romano, expôs o problema aos clubes. 
O campeonato paraense para 2017, tem apoio financeiro da Funtelpa no valor de R$ 827 mil e do Banpará, na ordem de R$ 654 mil. Em 2016, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado Esporte e Lazer (Seel), celebrou  convênio com a FPF no valor de R$ 1,3 milhão, que foi aplicado no deslocamento dos times para as partidas, hospedagem e alimentação.
Por conta dessa falta de patrocínio do Governo estadual, o São Raimundo, de Santarém, e o Cametá deram sinais de que não terão condições de bancar despesas de viagem. Da reunião do conselho técnico, apenas Águia de Marabá e São Francisco, de Santarém, não foram representados.    
Nos últimos anos, o governo estadual tem sido o maior patrocinador do Parazão, contribuindo com pagamento de cotas, custeio de passagens aéreas e alimentação para clubes se deslocarem aos locais dos jogos. Entretanto, sem essa contemplação financeira, a federação, conforme declarou Paulo Romano, não tem como arcar com as despesas. 
Outra alternativa, segundo Paulo Romano, é tirar percentual do contrato de transmissão dos jogos para ser usado na logística financeira da competição. E também os clubes poderão entrar com alguma coisa este ano, já que em 2016 foram gastos R$ 900 mil e com a participação de dez equipes disputando o parazão, uma média de R$ 90 mil por equipe para disputar o campeonato. Mas a federação não descarta outra alternativa.
No dia 13 ou 16 de janeiro, haverá outra reunião para ajuste da tabela. Confirmado confirmando que a primeira rodada, nos dias 28 e 29 de janeiro, será adiada. O presidente da FPF, Adélcio Torres, ainda acredita numa virada a favor do Parazão, mas existe o plano B para ser colocado em ação.

Fonte: Jornal O Liberal

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