quarta-feira, 7 de março de 2012

São Francisco valente de guerra

”Olha o São Francisco aí gente!” Driblando as adversidades, um erro aqui, um acerto ali, mas tudo na ordem coordenada, se não desse certo, paciência, porém tudo foi feito dentro das possibilidades do clube. Às vezes exagera às vezes se contém, e assim o Leão foi andando, quando era para andar, parou quando era para parar, correu quando era pra correr. Perdeu quando não pode ganhar e ganhou quando todos quiseram fazer parte de um time vencedor. O quanto não foi falado, esse time não vai longe, só tem jogadores daqui, sem experiência, e os que vieram de fora, são só razoáveis. O treinador daqui não tem nenhuma experiência de Campeonato Paraense. Como que o torcedor vai acreditar? Assim! Diretores que, realmente não têm tantas experiências, mas trabalham sérios, erram como todos, que querem acertar. Mostraram essa transparência para os seus jogadores, que assimilaram se agigantaram aproveitando a chance de se tornar profissionais vencedores, e fora a luta, por uma causa digna, que não era só do clube, por que tinha tradição, mas pela causa deles mesmos, que para muitos eram desacreditados. Mostraram em todas as competições que participaram a vontade de vencer, não antes do jogo para reportagens, mas dentro de campo para a sua torcida e diretoria, que acreditavam neles. Alguns desprezados pelos seus ex-clubes como: Maurian, Sidvan, Ney Carioca, entre outros, que se destacam e somam, com boas revelações como Jader, Perema, Caçula, entre outros. Rodrigão e Ricardinho têm dado volta por cima e jogado um bom futebol. E com a sua maioria, jogadores do Oeste do Pará, que com certeza querem um lugar ao sol como jogador profissional. Chegaram e demonstram que vieram pra ficar. No primeiro Turno do Paraense ficaram a um ponto da classificação do quadrangular decisivo e neste segundo turno arrebataram duas vitórias sensacionais, uma contra o seu maior rival, o São Raimundo, e a outra contra o Paysandu, que dispensa comentários chegando a ser um placar humilhante para o Papão diante da sua torcida, 3x0. Para quem assistiu ao jogo foi um bom duelo, mas com proporções favoráveis ao Leão Azul do Tapajós, durante todo o tempo de jogo, demonstrando que o time tem um padrão evolutivo desde o tempo de Osvaldo Monte Alegre, como treinador. Dando ao Thiago Amorim, novo treinador, o mérito de se consagrar aos poucos, com as duas grandes vitórias. O que não mexeu com o brio do treinador, que humildemente, apesar de ter mexido um pouco no time, deu o mérito do grande momento do time, ao ex-treinador do clube. O que faz dele a segurança de um líder, que quer dividir o mérito e os jogos com o seu plantel. E essa confiança também para a diretoria. O que vai acontecer daqui pra frente? Nós vamos ver, porém, não se pode mais tirar o mérito do clube azulino nesta competição, de um time valente e aguerrido. Aonde Cecebuta e Helvécio cantariam em versos e prosas, com toda razão, este é o meu “São Francisco Valente de Guerra...” E que nesta quarta Feira o time consiga mais uma brilhante vitória contra o Cametá.

Raimundo Gonçalves.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário