domingo, 2 de outubro de 2011

Número de cassações poderá ser recorde

A julgar por esta meta, um tanto audaciosa, já que no mês de outubro estão previstas apenas sete sessões plenárias, o ritmo de julgamentos polêmicos deve ser intenso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Porém, nos casos em que for determinada uma nova eleição para prefeituras, como a cassação vai ocorrer nos dois últimos anos de mandato, quem vai escolher o próximo gestor é a Câmara Municipal de Vereadores. 'O que é uma pena, porque o ideal é que a escolha do novo prefeito fosse fruto da vontade popular', afirmou o procurador regional eleitoral Daniel Avelino.

A regra será aplicada nos casos em que o prefeito e o vice cassados tenham obtido acima de 50% dos votos válidos. O que pode acontecer em oito dos nove municípios que estão à espera de uma decisão jurídica. De acordo com dados do TRE, em Belterra, o prefeito Geraldo Oliveira obteve 52,63% dos votos válidos; em Brasil Novo, Alexandre Lunelli venceu com 55,4% dos votos; em Faro, Denílson Guimarães se elegeu com 51,26% da preferência do eleitorado; em Nova Timboteua, Antonio Correa foi eleito com 60,51% dos votos; em Quatipuru, Dênis Oliveira ganhou com uma margem de 51,8% dos votos; em Salvaterra, José Maria se elegeu com 67,65% dos votos; e em Santarém, a prefeita Maria do Carmo levou com 52,81% dos votos.

Em São Miguel do Guamá, se o TRE der razão aos recursos e reformar a decisão de primeira instância que inocentou a prefeita Márcia Maria Rocha Cavalcante, o município terá o terceiro prefeito eleito em menos de três anos. Isso porque a atual gestora assumiu o cargo após o primeiro colocado, Vildemar Rosa Fernandes, o Nenê Lopes, ter sido cassado em julho de 2010. Agora, é ele quem interpôs um recurso contra expedição do diploma dela, alegando abuso de poder econômico e irregularidade na arrecadação de recursos de campanha.

Fonte: O Liberal

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