sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Medicamentos proibidos continuam à venda

BELÉM – Cerca de 140 cardiologistas e anestesistas cancelaram a realização de cirurgias eletivas em Belém, segundo as Cooperativas dos Médicos Anestesiologistas (Coopanests) e dos Cirurgiões Cardiovasculares no Estado do Pará (Coopercardio). A suspensão das operações não emergenciais em 16 hospitais da capital serve de pressão sobre a Secretaria Municipal de Saúde. Os anestesistas querem a liberação de R$ 1,2 milhão de títulos de complementação que deixaram de ser pagos desde junho deste ano, enquanto os cardiologistas cobram a correção dos valores pagos por procedimentos cirúrgicos.
A paralisação das cirúrgias agendadas com antecedência atinge hospitais públicos municipais e particulares. De acordo com o presidente da Coopanest, Luis Paulo Mesquita, os profissionais atenderão somente às urgências e emergências. Já os cardiologistas decidiram suspender as cirurgias eletivas do Plano de Assistência dos Servidores Estaduais (PAS) – o segundo convênio em número de usuários no Estado. Atualmente, cinco hospitais particulares atendem ao convênio dos funcionários do Governo do Estado.
A suspensão afeta os procedimentos eletivos, como cirurgias de cardiopatia congênita, de válvula, revascularização do miocárdio, entre outras situações em que o quadro do paciente é considerado estável. Em média, 15 usuários do PAS são submetidos a cirurgias cardíacas eletivas mensalmente, além dos atendimentos feitos fora do Plano de Assistência.

Fonte: portal Amazônia

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