Os dois primeiros transplantes de córnea em um hospital universitário da Amazônia foram feitos este mês no Hospital Bettina Ferro de Souza (HUBFS) da Universidade Federal do Pará (UFPA), referência em Oftalmologia na região. O transplante possibilita que pessoas com problema de córnea opaca voltem a enxergar. A partir desses transplantes, o Bettina Ferro abre cadastramento para pacientes que serão atendidos pela lista única da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), da Secretaria de Estado de Saúde, o que ajudará na redução da fila de espera por esse tipo de cirurgia no Estado, via Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com números da CNCDO, a lista para transplantes de córnea tem cerca de 600 pessoas. Desde agosto deste ano, o Bettina Ferro está credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar transplante de córnea, por meio da Portaria 474.
A dona de casa Maria Cristina da Silva, 37 anos, mora em Santa Bárbara, é mãe de dois filhos e foi uma das transplantadas. Ela tem problemas de baixa visão desde os 15 anos e há sete estava à espera do transplante. "Recebi a ligação, fiquei surpresa e apreensiva, porque não esperava que fosse agora o momento do transplante. Meu maior desejo é ter maior facilidade de me locomover sem depender tanto das pessoas, voltar a ler e acreditar que minha vida terá um novo horizonte", disse ela.
SONHO
Para o diretor geral do Hospital, o médico Paulo Amorim, a realização do transplante de córnea é a viabilização de um antigo sonho, já que o Bettina é considerado hospital de referência em Oftalmologia. "Carecíamos desse procedimento para dizermos que realizamos todos os procedimentos da visão. Chegada a hora, uma série de fatores se cruzaram e tudo deu certo para que acontecesse o transplante, principalmente, porque tivemos apoio da CNCDO. Temos excelente equipe médica e vamos melhorar ainda mais nossa infraestrutura para podermos também implantar outros serviços", disse o diretor.
A dona de casa Maria Cristina da Silva, 37 anos, mora em Santa Bárbara, é mãe de dois filhos e foi uma das transplantadas. Ela tem problemas de baixa visão desde os 15 anos e há sete estava à espera do transplante. "Recebi a ligação, fiquei surpresa e apreensiva, porque não esperava que fosse agora o momento do transplante. Meu maior desejo é ter maior facilidade de me locomover sem depender tanto das pessoas, voltar a ler e acreditar que minha vida terá um novo horizonte", disse ela.
SONHO
Para o diretor geral do Hospital, o médico Paulo Amorim, a realização do transplante de córnea é a viabilização de um antigo sonho, já que o Bettina é considerado hospital de referência em Oftalmologia. "Carecíamos desse procedimento para dizermos que realizamos todos os procedimentos da visão. Chegada a hora, uma série de fatores se cruzaram e tudo deu certo para que acontecesse o transplante, principalmente, porque tivemos apoio da CNCDO. Temos excelente equipe médica e vamos melhorar ainda mais nossa infraestrutura para podermos também implantar outros serviços", disse o diretor.
Fonte: O Liberal
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