quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CPI ouviu empresário de forma sigilosa


A CPI do Tráfico humano, ouviu em depoimento sigiloso, nesta quinta-feira (08.09), por volta das 15 h, no anexo ao auditório João Batista, o empresário Paulo Fontel, proprietário de lojas de material de construção em Bragança. O outro empresário, este do ramo de Bar e Hotelaria e fabrica de gêlo, Francisco de Souza Cruz (Chico Doido), não compareceu e deverá ser convocado novamente para depor pelos integrantes da CPI.
“O empresário depôs como testemunha e veio para colaborar com as investigações”, disse ao final o relator, deputado Carlos Bordalo (PT). Fontel foi citado em depoimentos de três jovens aliciadas programas sexuais em Bragança por Robson Nonato Nunes, mais conhecido como Pororoca, presidiário condenado a 16 anos de detenção, pelo crime de favorecimento a prostituição, dos quais já cumpriu um ano e quatro meses, no Centro de Recuperação Regional de Bragança.
O ‘Pororoca’ foi ouvido pelos deputados, durante as audiências ocorridas no auditório do Teatro Museu da Marujada. Em Bragança, a CPI ouviu em depoimento nove pessoas sendo que oito envolvidas na rede de recrutamento e de aliciamento de mulheres para o tráfico internacional, associado ao tráfico de drogas, com ramificação em outros municípios da região, que foi desde aliciadores, taxistas, a proprietários de Bar e de Motel.
O depoimento de Paulo Fontel, inicialmente estava previsto para ser público, entretanto, a pedido do depoente e de seus advogados ele foi ouvido de forma sigilosa pelo relator, acompanhado pelos servidores da CPI e do setor de taquigrafia da Assembleia Legislativa do Pará. Em todo o depoimento ele negou seu envolvimento no esquema denunciado de uso e de favorecimento a prostituição, bem como, qualquer informação sobre transporte de mulheres para Macapá e de lá para Caiena e o Suriname.

Fonte: Alepa

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