terça-feira, 20 de setembro de 2011

Amazonas registra 2.375 novos casos de tuberculose por ano

MANAUS – O Amazonas é segundo estado com maior índice de tuberculosos no Brasil. A cada 100 mil habitantes, 67 pessoas sofrem com a doença. Atualmente, os números somam 2.375 novos casos de tuberculose por ano. Os dados são de um estudo realizado com o intuito de colaborar com as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS) nas ações de combate à tuberculose no interior do Estado.

A pesquisa, realizada pela estudante de Enfermagem do Centro Universitário do Norte (UniNorte), Alexandra Brito de Souza, mostra um levantamento situacional dos 62 municípios do Amazonas. São avaliadas as ações de controle da tuberculose realizadas nos municípios, os programas implantados pelos gestores no controle, planejamento, organização, gerência e monitoramento da doença.

Segundo Alexandra, “a escolha do tema serviu para verificar quais medidas foram implementadas e se as ações de controle da doença nos municípios do Amazonas estão sendo executadas conforme propõe o Programa Nacional de Controle da Tuberculose”.

A tuberculose está presente em todos os municípios amazonenses. Devido às peculiaridades regionais, há dificuldades no monitoramento e avaliação das ações de controle da tuberculose desenvolvidas em nível local. Para a estudante, as características geográficas da Região Amazônica dificultam o acompanhamento das ações desenvolvidas nos municípios. “O contato por telefone, fax e e-mail com os municípios é complicado, pois a distância entre eles e Manaus dificulta a comunicação, o envio e o retorno dos questionários”, explica.

A doença

A tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada de Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch, em homenagem a Robert Koch, médico alemão que a identificou.

A doença é muito famosa pelo seu acometimento pulmonar (tuberculose pulmonar), mas, poucos sabem que vários outros órgãos do corpo também podem ser infectados pela tuberculose, como pele, rins, linfonodos, ossos e cérebro.

Fonte: Portal Amazônia

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