Com o objetivo de atingir a cobertura vacinal em áreas de difícil acesso, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) começa na próxima segunda-feira (8), em todo o Pará, as ações da campanha nacional de vacinação contra poliomielite e sarampo.
As equipes de Estratégia Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde de vários municípios participarão da campanha, cuja meta é imunizar 95% da população paraense menor de 5 anos de idade contra a poliomielite. A vacinação contra o sarampo é destinada à faixa etária de 1 a 6 anos.
No Pará foram distribuídas 900 mil doses da vacina contra poliomielite e mais de 1 milhão contra o sarampo. A campanha prosseguirá até o dia 16 deste mês. Segundo a Coordenação Estadual de Imunização, as campanhas são decisivas para a redução dos casos de várias doenças.
Contágio e sintomas - A poliomielite é uma doença infecciosa provocada por três tipos de vírus. A maior parte das pessoas infectadas não apresenta paralisia, apenas sintomas leves, como infecção localizada na garganta ou intestino, que muitas vezes não são percebidos. O indivíduo pode infectar outras pessoas por meio de contato direto ou por contaminação fecal da água ou alimentos. O vírus penetra no organismo geralmente pela boca, multiplicando-se inicialmente na garganta.
Os sintomas da paralisia são febre, mal estar, dores musculares, distúrbios gastrointestinais, rigidez de nuca e paralisia súbita, principalmente de membros inferiores. Até o momento não há tratamento específico ou medicamento eficaz contra o vírus da poliomielite. A única medida para controlar a doença é vacinar as crianças menores de 5 anos.
O sarampo também é uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus de natureza grave, transmissível e altamente contagioso. Com o período de incubação de 8 a 14 dias, a transmissão se dá pela secreção expelida pela pessoa infectada, por espirro e tosse. Pode ser transmitida de quatro a cinco dias antes do início dos sintomas, e até quatro dias após o aparecimento da doença. Os sintomas mais comuns são febre alta, mal estar, tosse, coriza e conjuntivite. Como também não existe tratamento ou medicamento específico, a melhor forma de prevenir o sarampo é com a vacinação.
Fonte: Diario do Pará (Agência Pará)
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