domingo, 19 de junho de 2011

Lavrador acusado de matar idosa é condenado a 18 anos e 8 meses de prisão em Santarém

O lavrador Abias Rodrigues de Souza, 21 anos, foi condenado a 18 anos e 8 meses de reclusão, na madrugada desta sexta-feira, 17, pelo Tribunal do Júri de Santarém, em sessão presidida pelo juiz Gérson Marra Gomes. Ele foi considerado culpado pelo assassinato de sua ex-patroa Teodora Petrenko Ferreira, 64 anos, na colônia Água Branca (localizada nas redondezas de Santarém), em 10 de julho de 2009. A vítima teria tido a morte encomendada pelo segundo acusado, Leonir Antônio Bandeira, por motivo de vingança.Segundo as investigações, o vendedor Leonir Antonio Bandeira, o "Gaúcho", teria encomendado a morte da vítima e do marido dela, Carlos Ferreira, por que os mesmos não teriam pago o valor total de uma dívida gerada pela compra de um trator. Para pagar a dívida, o casal teria convidado Leonir para trabalhar operando o trator na fazenda, oportunidade em que conheceu Abias. Dessa relação, surgiu a idéia de matar o casal para em seguida se apropriarem da Fazenda Laranjal. Ainda conforme os autos, Leonir teria prometido recompensa de R$ 8 mil, pagando R$ 80 de “entrada” e o restante somente após a execução do crime. De acordo com os promotores Rodrigo Aquino e Adleer Calderaro, Abias teria matado a anciã com golpes de terçado enquanto ela dormia sozinha na fazenda, pois o marido estava em Santarém. Após o crime, o réu ainda teria tentando simular uma cena de estupro. O réu também teria a intenção de matar o marido da vítima, mas desistiu do ato. O defensor público Daniel Archer apresentou a tese de Delação Premiada, mas não conseguiu convencer a maioria dos jurados.
O réu foi condenado pelo crime de Homicídio Triplamente Qualificado (Art. 121, § 2º, I, II e IV, do CPB), por promessa de pagamento para cometer o crime, por motivo fútil e por não dar chances de defesa à vítima. Foi negado ao réu o direito de recorrer da sentença em liberdade. Já Leonir Antonio Bandeira, acusado de ser o mandante do crime, aguarda julgamento na prisão. Fonte:

TJPA Texto: Vanessa Vieira

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