Foto / Leandro Tomaz |
A equipe do Ibama, com apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará, chegou à Vila Taboca no final de junho e permaneceu dez dias na região, com a operação Soberania, até interromper os danos ambientais provocados pelo garimpo e retirar todo o maquinário apreendido. Na ação, os fiscais se surpreenderam com a estrutura e o alto valor das máquinas usadas na extração irregular.
"Não era um negócio amador, de gente sem recurso, como normalmente se vê nos garimpos ilegais. Pelo contrário, havia maquinário moderno, caro e estruturas de impressionar", disse o coordenador da operação, o analista ambiental Leonardo Tomaz.
Os fiscais identificaram mais de cem áreas para a garimpagem da cassiterita, espalhadas em cerca de 500 hectares de área, onde o meio ambiente foi gravemente danificado. Entre os graves impactos ambientais observados estavam o deslocamento de grande quantidade de sedimentos para os rios da região, o assoreamento e a contaminação do rio Xingu. "Já podemos dizer que essa garimpagem matou o rio Pium", afirmou Tomaz.
Além da fiscalização no garimpo, os fiscais vistoriaram empreendimentos madeireiros na Vila Taboca, onde apreenderam 170m³ de madeira em tora e serrada comercializadas ilegalmente.
Fonte: Diário Online
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