quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Bancários e Fenaban tentam acordo nesta quinta-feira

Em nota, a Centra Única dos Trabalhadores (CUT) disse que a audiência desta quinta-feira é "resultado, acima de tudo, da mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras do sistema financeiro que há 17 dias realizam aguerrida greve com o objetivo de conquistar uma proposta digna de aumento salarial".

Também pesou, na opinião da entidade, o fato de a Direção Nacional da CUT ter procurado os ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e Guido Mantega, da Fazenda, além da chefia de gabinete da presidente Dilma, "para cobrar que os bancos públicos adotassem postura diferente da dos demais bancos que têm assento na Fenaban".

“Somados, os bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, têm um peso enorme nas decisões da Fenaban. Cobramos empenho do governo, que é acionista majoritário dessas instituições, para assumir uma nova abordagem nesse conflito trabalhista, que vem sendo marcado pela intransigência e autoritarismo dos bancos”, disse, em nota, o presidente da CUT, Artur Henrique, que fez os contatos com os representantes do governo.

Reivindicações
Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.

Os bancários pedem, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.

Fonte: G1

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