domingo, 30 de outubro de 2011

Abaeté se mobiliza contra os barbeiros

Com o auxílio de um pintinho dentro de um recipiente plástico com fitas adesivas, os agentes de endemias do município de Abaetetuba, a 290 quilômetros de Belém, descobrem em quais árvores há a presença do barbeiro, um dos causadores do Mal de Chagas. A iniciativa de montar armadilhas em áreas de floresta vem se mostrando exitosa no controle da doença na segunda cidade que mais produz açaí no Pará.

Após ser colhido nos pólos produtores, o açaí, sujeito à contaminação do protozoário Trypanossoma cruzi encontrado nas fezes do inseto, percorre um caminho tortuoso até a mesa do consumidor final em Belém: o fruto é transportado e manipulado na capital paraense sem a menor condição de higiene.

Às 3 horas da manhã, os paneiros já ocupam a Feira do Açaí. Eles são colocados no chão, junto ao lixo deixado ao longo do dia no local. Os frutos que estão dentro dos cestos artesanais ainda apresentam impurezas como folhas e cascas. São poucos os comerciantes que se preocupam em cobrir o produto com lonas ou transportá-los em basquetas plásticas, a fim de evitar o apodrecimento do açaí.

Fonte: O Liberal

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