segunda-feira, 18 de julho de 2011

PANTERA, VELHO DE GUERRA

Foto-Arquivo
É muito fôlego para agüentar tanta bagunça na sua tradição, só sendo um Pantera Velho de Guerra. Estreou em Belém, longe de tudo e de todos, sem lenço e sem documento, numa arena longe do seu habitat, fingindo que era sua casa. Não deu certo. Perdeu na sua estréia, por 2x1, ainda bem que não foi tão vergonhoso para os seus torcedores nobres, que não tem nada com isso. Jogou fora de casa, com dezenas de torcedores, num jogo que o mando de campo era seu, e no mesmo horário do jogo do Brasil. Tudo, porque não teve comando para adiar o jogo, ou pelo menos o horário. E a seguir tem mais dois jogos fora de casa, contra o Trem de Macapá e o Independente, Campeão paraense da cidade de Tucuruí. Só depois dessas duas partidas, poderemos avaliar a sua situação do clube no brasileiro. É uma pena, o que vem acontecendo com o São Raimundo. Todo o seu potencial criado dentro e fora de campo feitos nesses últimos anos foi jogado fora de maneira rude e intolerante. Treinadores locais como, Valter Lima, Lúcio Santarém e o Charles Guerreiro de Belém. Diretores como Alberto Tolentino, Jardel Guimarães, Júnior Tapajós, Nazareno, Sandro Lopes e Francis Moura, também responsáveis diretos pelo sucesso do clube, como Campeão Brasileiro da Série D. É incrível, não foram reconhecidos como abnegados pelos seus relevantes trabalhos dentro do clube. Assim é o destino do nosso Pantera, desmancham boa construção, para depois não ter se quer condições de saber remendar. E o São Raimundo Velho de Guerra, continua com o seu martírio de sobrevivência, e não adianta subir em campo, ganhando título e se posicionando num melhor hantk brasileiro, que o seu próprio comando desmancha o brilho, e não bastasse ainda, tem as fontes oposicionistas do desleixo e sem sentimento esportivo pelo clube. Há mais de um ano o Estádio está em reforma para ficar apto para jogos de campeonatos, e até esta data a morosidade dos trabalhos atinge o Pantera nos seus jogos, frustrando seus torcedores e jogadores, com jogos em casa, de portões fechados, ou com mando de campo seu, e ter que jogar na capital, sem o apoio da sua grande torcida. E sem relatar outros males manjados, que o clube sofre nas mãos dos comandos do nosso futebol frustrado. Como em nosso país a morosidade é questão de ordem dos poderosos (isc..). Quem sabe um dia, não muda, e veremos sempre, que o mais importante em um clube de futebol é a sua torcida. Foi a incontestável torcida, que levou a bandeira do São Raimundo Esporte Clube para a Argentina e mostrou no jogo do Brasil e Paraguai. Aquela Bandeira é um símbolo de tradição, que só o torcedor tem a honra de enaltecer para o mundo.
O resto é esperar e ver o que fizeram com o São Raimundo Velho de Guerra.

Texto: Raimundo Gonçalves. 

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