Após oito anos de espera o empresário do ramo de combustíveis, Albernor Moura de Sousa, vai à juri popular na próxima terça-feira. Albenor responde processo em liberdade por suspeita de envolvimento na morte do advogado Raimundo Messias Oliveira de Sousa, o “Dinho”, assassinado em 2004, em Itaituba.
Ele teve o corpo enterrado em um poço nos fundos do posto de combustível Equador, de propriedade do empresário Albenor Moura de Sousa, e só foi localizado mais de 50 dias depois de oficializado o desaparecimento da vítima.
Segundo apuraram as investigações da Polícia Civil e Ministério Público, provocado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Estado, o advogado foi morto a tiros depois de entrar na disputa por uma cooperativa de mineração do garimpo Ouro Roxo, na região do Porto Rico, no rio Pacú, Província Mineral do Tapajós. “Dinho” havia desaparecido, segundo informações extra oficiais, com 1,3 quilo de ouro.
A briga do advogado era com empresários que tinham interesse na frente de serviço, incluindo Albenor Moura de Sousa, que foi apontado como principal suspeito de ter mandado assassinar Raimundo Messias, que estava em liberdade condicional, uma vez que também respondia processo por suspeita de envolvimento na morte do também advogado Walter Cardoso, em Santarém. Na época, Albenor fornecia combustível para a cooperativa e havia algumas pendências, o que teria encaminhado para um desentendimento que acabou provocando a morte do advogado.
Duas outras pessoas foram apontadas como envolvidas no assassinato. Uma delas, Fabrício Albuquerque Maranhão, morreu há dois anos. Miguel Lobo, também citado no processo, aguarda julgamento em liberdade. O caso teve grande repercussão mas somente oito anos depois, o caso julgado no próximo dia
Fonte: Diário Online / informações do repórter Mauro Torres de Itaituba.
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