Por uma diferença de R$ 70,00 nos salários, os 24 mil profissionais ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sinttep) decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira, 27. Cerca de 1.200 escolas públicas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vão ficar sem aulas até que o piso nacional de R$ 1.187,97 para os educadores, estipulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) seja pago integralmente. A decisão de interromper as aulas foi tomada durante assembleia ocorrida na manhã de ontem.
O governo, na reunião com os professores realizada na semana passada, anunciou o pagamento de 30% dos R$ 97,00 para complementar a remuneração atual de R$ 1.090,00. Com a garantia de um aumento de apenas R$ 27,00 sobre os vencimentos, cujo piso passaria a oscilar entre R$ 559,69 e R$ 1.242,72, a categoria ficou insatisfeita e decidiu antecipar a paralisação marcada para o dia 1º de outubro, um sábado. No dia 27, os profissionais da educação vão se reunir às 9 horas na Praça Santuário, no bairro de Nazaré, e seguem em caminhada até o Centro Integrado de Governo (CIG), onde esperam ser recebidos por um representante do Estado.
De acordo com a coordenadora-geral do Sinttep, Conceição Hollanda, a greve servirá também para chamar a atenção da sociedade para as condições precárias de ensino e aprendizado proporcionadas nas escolas públicas do Estado. "Queremos mostrar como o professor vem sendo desvalorizado. Estamos abertos ao diálogo, para resolver o problema, mas não vamos aceitar que o governo contrarie as leis, negando aos professores um reajuste mínimo que não ultrapassaria os R$ 100. Com o reajuste proposto pela Seduc, a diferença entre o salário mínimo e o de um professor iniciante na rede é de R$ 14,00", contabiliza.
O governo, na reunião com os professores realizada na semana passada, anunciou o pagamento de 30% dos R$ 97,00 para complementar a remuneração atual de R$ 1.090,00. Com a garantia de um aumento de apenas R$ 27,00 sobre os vencimentos, cujo piso passaria a oscilar entre R$ 559,69 e R$ 1.242,72, a categoria ficou insatisfeita e decidiu antecipar a paralisação marcada para o dia 1º de outubro, um sábado. No dia 27, os profissionais da educação vão se reunir às 9 horas na Praça Santuário, no bairro de Nazaré, e seguem em caminhada até o Centro Integrado de Governo (CIG), onde esperam ser recebidos por um representante do Estado.
De acordo com a coordenadora-geral do Sinttep, Conceição Hollanda, a greve servirá também para chamar a atenção da sociedade para as condições precárias de ensino e aprendizado proporcionadas nas escolas públicas do Estado. "Queremos mostrar como o professor vem sendo desvalorizado. Estamos abertos ao diálogo, para resolver o problema, mas não vamos aceitar que o governo contrarie as leis, negando aos professores um reajuste mínimo que não ultrapassaria os R$ 100. Com o reajuste proposto pela Seduc, a diferença entre o salário mínimo e o de um professor iniciante na rede é de R$ 14,00", contabiliza.
Fonte: O Liberal
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